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Vandalismo na Grutinha da BR-116 gera indignação e prejuízo à comunidade

Comunidade se revolta após Gruta de Nossa Senhora das Graças, às margens da BR-116, ser completamente pichada, em ato denunciado pelo radialista Franck Almeida, que critica o desrespeito à fé e ao patrimônio local. A gruta foi criada em 1941, para proteção do motoristas.

Atualizado em 02/12/2025 às 09:12, por Angelo Batecini.

Grutinha às margens da BR-116, entre São Marcos e Caxias do Sul, com paredes e estruturas completamente pichadas com frases políticas, em meio a imagens religiosas e placas de agradecimento deixadas por fiéis.

Grutinha na BR-116 amanhece tomada por pichações políticas, em mais um ato de vandalismo denunciado pelo radialista Franck Almeida; espaço é mantido pela comunidade e dedicado à devoção popular. Foto: Franck Almeida.

A "Grutinha" localizada às margens da BR-116, entre São Marcos e Caxias do Sul, voltou a ser alvo de vandalismo, desta vez, de forma ainda mais agressiva. Imagens e vídeos registrados pelo radialista e comunicador Franck Almeida, apresentador de um programa noturno na Rádio Viva, mostram o local completamente pichado com inscrições políticas e rabiscos que cobrem paredes, altares e até áreas próximas às imagens de devoção.

O espaço, criado em 1941, por ocasião da detonação de rochas para criação da rodovia, é mantido pela comunidade da localidade que leva o mesmo nome e recebe, todos os anos, uma festa tradicional em honra à Nossa Senhora das Graças venerada no local. A gruta é conhecida pela forte devoção popular e pelas inúmeras placas de agradecimento deixadas por fiéis que relatam graças alcançadas. Para as famílias da região, trata-se de um ponto de fé, memória e identidade comunitária.
 

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Nas imagens divulgadas por Franck Almeida, é possível perceber o impacto generalizado das pichações: inscrições políticas como “Lula”, “13” e outros dizeres cobrem as superfícies, descaracterizando o ambiente e gerando grande revolta entre moradores e visitantes. Em seu relato, o comunicador demonstra profunda indignação com a cena que encontrou, afirmando que a depredação ultrapassou todos os limites aceitáveis.

Almeida destaca que o ataque não é apenas um desrespeito à fé das pessoas, mas também à própria comunidade que cuida voluntariamente do espaço. “Quem faz isso não tem noção do dano que causa. É a comunidade que sofre. É a fé das pessoas que é atingida. E tudo isso por pura ignorância e desrespeito”, lamentou.
 

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A prática de vandalizar bens comunitários e religiosos não apenas fere o sentimento de quem frequenta o local, como também gera custos e trabalho para os moradores que precisam, ano após ano, recuperar a gruta para mantê-la digna e preservada. Além disso, pichar o espaço com mensagens de cunho político evidencia a intolerância e a falta de respeito com opiniões divergentes.

A comunidade local deve organizar novamente uma limpeza e restauração do espaço, mas reforça que episódios como este desanimam e revoltam. Já o comunicador, ao trazer o caso ao ar, reforça a importância de conscientização e de proteção aos patrimônios culturais e religiosos que pertencem à população.